OPOM

OPOM: Previsão de risco de mortalidade em três meses para pacientes com doença hepática em estágio terminal

A aplicação clínica bem-sucedida do transplante de fígado gerou uma discrepância entre oferta e demanda, gerando assim um suprimento de órgãos insuficiente e persistente que resulta em milhares de mortes de candidatos a cada ano enquanto os candidatos aguardam o transplante de fígado.

Dada a escassez desse recurso, o Modelo para doença hepática em estágio terminal (MELD) prioriza com precisão a probabilidade de morte de um candidato em lista de espera no futuro próximo, para que o suprimento limitado de fígados doados possa ser alocado para maximizar o benefício do transplante. O escore MELD foi atualizado em 2014 e 2015.

O objetivo do OPOM é melhorar a precisão do método MELD e incluir pacientes com carcinoma hepatocelular (CHC) e demonstrar eficácia com a simulação.

O requisito de primeira ordem para implementar uma metodologia de alocação é alcançar o alinhamento na metodologia. Essa metodologia tem como objetivo determinar a probabilidade de um paciente morrer ou se tornar inadequado para transplante de fígado dentro de três meses, dadas suas características individuais, e depois alocar um suprimento limitado de fígados doados aos pacientes que precisam e maximizar o benefício de transplantação

A interpretação e a transparência dos processos subjacentes são necessárias para alcançar o alinhamento.

Baseado no trabalho de D. Bertsimas, J. Kung, N. Trichakis, Y. Wang, R. Hirose e P. Vagefi https://doi.org/10.1111/ajt.15172